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Certamente você já deve ter ouvido falar: Cachaça boa é de Minas;
Minas Gerais só tem Cachaça Boa; Cachaça de Minas é tradição.
Essa fama trouxe para o estado de Minas Gerais, renda, turismo, investimento, melhorias, prêmios e muito mais.
Com todos esses acontecimentos a Cachaça de MG se tornou em 2019 um dos estados com maior número de litros de Cachaça exportados. Afinal já estava na hora da Cachaça mineira buscar novos horizontes e ganhar o mundo.
Conforme o IBRAC (Instituto Brasileiro de Cachaça) o destilado que é um ícone de Minas gerais é responsável por aproximadamente 4% do volume total (+/- 5,9 Milhões de litros ) que o Brasil vendeu para o exterior no período de Janeiro a Outubro deste ano.
Portanto convertendo em valores, a participação de Minas foi de quase 8% arrecadando mais de U$ 11 milhões em nos 10 primeiros meses de 2019.
Sobretudo fez com que o estado ficasse na 5ª posição no Ranking Nacional, depois de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Paraná.
Essa posição leva Minas para disputa de novas oportunidade do mercado internacional no qual IBRAC pretende alcançar com as oportunidades que o destilado 100% nacional esta alcançando.
De acordo com Carlos Lima, diretor-executivo do IBRAC, os acordos firmados entre o Mercosul e a União Europeia estão sendo consolidados. Contudo o Brasil também vê oportunidades de negócios com o governo Chinês, país do mundo com maior população.
40% da Cachaça exportada é da Europa
Por se tratar de um produto único e típico do Brasil, as Cachaças tem chamando atenção de todo mundo. Países de grande importância financeira vem gerando interesse no destilado 100% brasileiro. Pois no último ano Itália, Alemanha, Reino Unido e França foram responsáveis por 40% do total de 8,4 Milhões de litros. Surpreendentemente gerando uma renda de aproximadamente US$ 16 milhões.
Entretanto nem tudo é um mar de rosas, a maior dificuldade da Cachaça é bater de frente com seus concorrentes diretos, como o Rum na Europa e o sochu (o destilado tradicional da China).
Costumo dizer que é um pequeno passo para a Cachaça e um grande passo para o país, logo que vimos que há diversas oportunidades. Decerto ainda há a um pouco de dificuldade pois a Cachaça ainda não é vista por todos como um símbolo Nacional. Apesar de estarmos buscando sempre as oportunidades.
Analogamente vamos observar um pouco da renda/receita dos destilados mais tradicionais do planeta. O Uísque trouxe para o Reino Unido cerca de US$ 6,05 bilhões, o Conhaque US$ 3,07 bilhões para a França e a Tequila US$ 1 bilhão para o México.
O que que a Cachaça tem
Primordialmente o que tem impulsionado a exportação da Cachaça é o reconhecimento dela, digo perante a lei, por que nós já conhecemos ela bem não é mesmo? Mas principalmente pela garantia, exclusividade de origem brasileira, procedência e qualidade.
O IBRAC evidencia que é importante assegurar para o mundo a origem e incorporar a história ao produto, concedendo ao consumidor muito mais do que um destilado e uma experiência sensorial para o apreciador.
Em contraste, não só em Minas Gerais, mas no Brasil todo, se vê perante a um embraço perante a situação de crescimento das exportações. Devido a maioria dos produtores de Cachaça serem micro ou pequenas empresas, há uma dificuldade para organização. Além de estarem localizados uns dos outros em grandes distancias, devido o Brasil ser um pais de proporções continentais.
Mas para driblar essas inconformidades uma parceria entre IBRAC e ministério da Economia preveem a implantação do projeto Aprenda a Exportar para o próximo ano. Uma iniciativa que consiste em treinar os produtores para facilitar o trabalho de exportação. O IBRAC ainda não está satisfeito e tem buscado incessantemente expandir os acordos de proteção da Cachaça, o destilado 100% nacional.
Fonte: Estado de Minas
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