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Conheça a história da Cachaça D’Vale
Em 1975 o padeiro Celso Peixoto começou a produzir Cachaça artesanalmente em um pequeno alambique na cidade de Piranga, Minas Gerais. A principio a produção era muito pequena e entregue apenas na cidade e nas redondezas. Uma vez que celso sempre focou em melhorar a qualidade da Cachaça, e não aumentar a sua produção.
Após anos distribuindo a cachaça em cidades próximas, seu filho Sérgio Peixoto assume em 2017 a produção e a comercialização do destilado tão procurado pelos moradores da região.
Atualmente a produção anual é de apenas 60mil litros, mas a expectativa de Sérgio é alcançar a meta de 120mil litros em 2020 e distribuir para o Brasil a Cachaça produzida com tanto carinho pelo seu pai há 45 anos atrás.
A Cachaça que já foi chamada de Cachaça do Celso e Cachaça Vale do Piranga, foi renomeada de Cachaça D’Vale. O seu atual produtor preza pela qualidade, pelo padrão e pelo aperfeiçoamento dos métodos de produção artesanal de todos os seus produtos. Sempre atualizando com o que há de melhor nas técnicas de produção. A fermentação, por exemplo, é feita com a levedura da cana produzida na própria fazenda e todo o processo de fermentação é natural, não sendo necessário da adição de qualquer produto químico.
Além disso, o alambique também se preocupa com o meio ambiente e pela sustentabilidade, agregando ao processo de fabricação várias iniciativas ecologicamente corretas. Sendo aproveitado na fazenda tudo o que é rejeito e subproduto de produção da Cachaça.
Produção de blends
Para a produção dos vários blends de cachaças envelhecidas em diferentes tipos de barris é usado apenas o “Coração”. Ou seja, a parte mediada da destilação, que proporciona aos degustadores um produto artesanal de altíssima qualidade. A cauda e a cabeça, ou seja, a primeira e a ultima fase da destilação não são descartadas, são usadas para a produção de álcool combustível.
Com cinco variedades diferentes de blends a Cachaça D’Vale está entrando no mercado e vai surpreender o paladar dos cachaceiros. Afinal, quem não quer ter a honra de degustar um produto de qualidade e sentir a maciez, o equilíbrio e a superioridade de um blend feito com cautela por um bom cachacier?
Uma curiosidade que vocês vão perceber em relação aos blends é que cada um carrega consigo sua respectiva nomenclatura da tabela periódica, o blend Ouro por exemplo, é chamado de Au e o blend Prata é chamado de Ag.
Ao ser questionado sobre o surgimento dessa ideia, Sérgio nos contou que isso foi uma estratégia criada para facilitar o entendimento dos estrangeiros a respeito das características que cada blend carrega, uma vez que a tabela periódica é mundial.
Os sócios do ClubeCN vão receber esse mês dois blends incríveis:
Cachaça D Vale Platium Black, ou Pt Black, é envelhecido por 8 anos em barris de Carvalho Francês e Americano, possui um teor alcoólico de 39%. Proporciona uma sensação adocicada, marcante, suave e aveludada ao mesmo tempo. Foi criada por Sérgio que gostava de whisky e quis produzir um produto que trouxesse características sensoriais semelhantes a esse destilado.
Cachaça D Vale Blend Ouro, ou Au, envelhecido em barris de Jequitibá por 8 anos e por 3 anos em barris de Carvalho e Amburana, possui um teor alcóolico de 39% também. Uma cachaça suave e saborosa, onde a madeira Amburana transfere a bebida um sabor suave com uma aparência adocicada. O que a torna mais palatável e assemelhando-se a licores, mas sem adição de açucares.
Em 2019 foi construído a segunda unidade do alambique, e por lá está sendo produzida a Cachaça D’Vale Orgânica. Até agora já foram produzidos 40 mil litros que está descansando e será engarrafada ainda neste ano. A Cachaça Orgânica é feita sem o uso de produtos químicos durante as fases de fermentação e destilação. Isso faz com que o processo seja lento e natural, acentuando o aroma e o sabor do destilado.
Temos certeza que os bons cachaceiros vão se surpreender com a Cachaça D’Vale!
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