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Falar da Cachaça Havana é falar sobre tradição, história, mito e lenda.
Produzida desde 1943, na capital da Cachaça, em Salinas/MG, é um objeto de desejo dos apreciadores de Cachaça.
E não é à toa, já que Anísio Santiago, idealizador e fundador da Cachaça, entregou para nós uma Cachaça excepcional, que transformou e revolucionou a Cachaça de Salinas.
Uma bebida com mais de 70 anos de tradição, que representa um legado cultural e histórico para nós.
Falar dessa Cachaça é falar de uma das melhores Cachaças do país.
Como tudo começou
Anísio Santiago (1912-2002) foi o grande responsável pela criação da Cachaça Havana.
Tudo no começou na década de 40, na cidade de Salinas/MG, de forma despretensiosa. Com mínimos recursos, uma pequena produção de 10mil litros anuais e um Chevrolet Loadmaster 1947, Anísio criou a sua própria demanda e trabalhou duro para que a Cachaça Havana se tornasse um produto altamente cobiçado e que agradasse aos paladares mais exigentes.
Mesmo após o seu falecimento, sua família continuou o legado do patriarca. O padrão de qualidade, a forma de produção continuam as mesmas, o rótulo e a garrafa escolhida também não mudaram.
Uma história que nos inspira. Que inspira o mercado da Cachaça de Alambique. Nos mostra como nosso destilado 100% brasileiro pode traçar um caminho único de sucesso e valorização, sem precisar se render as grandes exigências do mercado.
Diferença da Cachaça Havana e Cachaça Anísio Santigo
Essa talvez seja uma das maiores duvidas dos amantes de Cachaça. Afinal, qual é a diferença entre a Cachaça Havana e a Cachaça Anísio Santiago?
E já respondendo essa pergunta, a resposta é: praticamente nenhuma.
A existência dos dois nomes para o mesmo produto se deve a um pequeno impasse judicial.
Isso porque em 2001 a produtora do rum cubano Havana Club impediu com que a família Santiago registrasse o nome Havana para a Cachaça, alegaram que queriam exclusividade sobre a marca.
Foi então que a Cachaça Havana passou a se chamar Anísio Santiago, nome de seu criador.
Mas isso não durou muito tempo. Em 2005 a família conseguiu uma liminar permitindo o uso do nome Havana. E oficialmente em 2011 o impasse teve fim, e o nome foi devidamente registrado no INPI.
Apesar disso, as duas marcas são vendidas.
“Quem compra a Havana compra o mito, a lenda”, explica Roberto Carlos Morais Santiago, neto do Anísio.
A Cachaça
Aqui não tem muito o que dizer. Essa Cachaça é o básico bem feito.
A Cachaça Havana é armazenada por 12 anos em barris de bálsamo. Possui graduação alcoólica de 47%.
É envasada em uma garrafa âmbar de 600ml, mantendo a tradição.
Como diferenciar Cachaça Havana falsa de uma Cachaça Havana verdadeira